





Francisco Cuoco é o homenageado do "Tributo" da Globo do próximo dia 6. Aos 91 anos, pesando mais de 130kg, e enfrentando problemas de saúde, o veterano ou por um grande susto em novembro de 2006 ao ser vítima de um sequestro-relâmpago no Rio de Janeiro quando se dirigia a um teatro da Zona Norte para encenar uma peça. Durante a ação orquestrada por sete homens, Francisco Cuoco foi ameaçado de morte, fato que se repetiria com Luciano Huck em menos de um ano. 2c6h3c
"Eles disseram que iam estourar a cabeça dele", relatou ex-mulher do artista. O crime ocorreu na noite de 9 de novembro na Avenida Brasil perto do viaduto da Perimetral e durante um congestionamento. Francisco Cuoco estava em seu Toyota quando sete homens encapuzados em uma picape e portando pistolas interceptaram o veículo do artista, acompanhado de três auxiliares da peça "O Último Bolero", incluindo uma produtora que conseguiu fugir e avisar à polícia. O ator e uma amiga ficaram 20 minutos no poder dos criminosos.
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Já o motorista do veículo e uma outra produtora foram arrancados do automóvel. "Mantive a minha calma natural, mas, sinceramente, achei que iria morrer mesmo", itiu Cuoco ao jornal "O Globo". O protagonista das primeiras versões de "Selva de Pedra" e "Pecado Capital", ambas nos anos 1970, foi reconhecido por um dos bandidos e solto nas proximidades da Barreira do Vasco. "Arrancaram meu relógio, pegaram minha carteira, tive que dar a senha do cartão bancário. Só não bateram. É uma pena que todos estejamos entregues à esta violência que domina a cidade", desabafou.
Gina, ex-mulher do artista, disse que ele relatou séria ameaça de morte durante a ação criminosa: "Eles disseram que iam estourar a cabeça dele se ele não se abaixasse no carro. Cuoco ficou muito nervoso". Tão logo foi solto, o artista pegou um táxi e se dirigiu ao Teatro Miguel Falabella, no Norte Shopping, no Cachambi, e fez a peça normalmente.
"Ainda nem cancelei os cartões. O importante é que estamos vivos", afirmou o veterano, que não havia apresentado queixa à polícia e anteriormente vítima de outros tipos de assalto, mas nenhum com o grau de violência daquele que sofreria no final de 2006.