





Aos 58 anos, Janet Jackson será consagrada com o lendário "Icon Award" no American Music Awards 2025, em uma noite que promete ser histórica. A cerimônia acontece nesta segunda-feira (26), em Las Vegas, com Jennifer Lopez como anfitriã. 2tg33
Esse será o primeiro show de Janet na TV em sete anos, celebrando uma carreira de feitos impressionantes. E olha que nem estamos falando só de música...
Além de colecionar 20 troféus no AMA e carregar o recorde de maior número de indicações com um só álbum (com “Control”, indicado a 13 categorias), Janet também ficou conhecida, mesmo sem querer, por um feito absolutamente bizarro: ela bugou o Windows por quase uma década.
Você acreditaria se alguém te dissesse que um hit pop pode fazer seu notebook travar só por estar tocando?
Pois foi exatamente isso que aconteceu com a música “Rhythm Nation”, lançada em 1989. Segundo relatos confirmados por engenheiros da própria Microsoft, bastava reproduzir a faixa nas caixas de som e... PÁ! Tela azul na hora.
E não era só o computador que tocava a música — qualquer notebook por perto podia ser afetado!
Por mais inacreditável que pareça, a culpa estava no próprio som. A música tinha uma sequência de batidas e frequências que, por uma coincidência absurda, coincidia exatamente com a frequência de ressonância de determinados HDs da época.
Se você não lembra das aulas de física, explico rapidinho:
- Toda estrutura tem uma frequência natural.
- Quando algo vibra nessa mesma frequência, a estrutura pode balançar... até quebrar, travar ou falhar.
- Foi isso que derrubou a famosa Ponte Tacoma Narrows, em 1940, que desabou só com a força do vento.
No caso dos notebooks, o alvo era o HD mecânico, aquele modelo antigo que tinha discos girando a 5.400 rotações por minuto. Resultado? As vibrações causavam erros graves na leitura dos dados, levando o sistema ao colapso.
Respira aliviado: isso não acontece mais hoje. O problema afetava apenas os notebooks que usavam HDs mecânicos específicos da marca Western Digital, comuns nos anos 2000.
Se você já usa SSD, fique tranquilo. Esses dispositivos não possuem partes móveis e, portanto, são imunes a esse tipo de vibração.
A solução foi tão criativa quanto inusitada. A equipe do Windows desenvolveu um filtro escondido no sistema, chamado de “notch filter”, que silenciava automaticamente aquela faixa exata da música que causava a vibração destrutiva.
Sim, se você ouviu “Rhythm Nation” no seu PC entre 2001 (Windows XP) e 2009 (Windows 7), você estava ouvindo uma versão “capada” — com um pedacinho faltando, que você nunca percebeu.
Acredite: isso virou uma briga dentro da própria Microsoft! Havia uma regra que permitia que usuários desativassem alguns efeitos de áudio, como reforço de graves, eco ou equalização.
Só que, nesse caso, os fabricantes de notebooks bateram o pé:
- Se alguém desativasse esse filtro específico, corria risco real de causar dano físico ao computador.
- E o motivo era bem prático: muita gente adora deixar o som com mais grave. Só que, nesse caso, o preço seria alto: o notebook poderia travar, corromper arquivos ou simplesmente morrer na sua frente.
Por isso, esse filtro permaneceu ativo e intocável até 2009.
Tecnicamente... não. Pelo menos não da mesma forma. Os SSDs modernos não têm partes móveis, então não sofrem com vibração.
Mas, falando de maneira nerd, todo material tem uma frequência de ressonância. Então, em teoria, poderia acontecer com outras tecnologias — se algum gênio do caos descobrisse uma falha parecida.
Imagina que loucura seria se, hoje, tocassem “Baby Shark” e todos os notebooks da sala travassem. Alguns pais, inclusive, iam achar até bom...
Janet Jackson não foi só pioneira na música, na dança e nos videoclipes. Ela também entrou — involuntariamente — para a história da tecnologia como a mulher que, com uma música, conseguiu fazer o sistema operacional mais usado do mundo simplesmente... parar de funcionar.
E agora, em 2025, enquanto sobe ao palco para receber o "Icon Award" do American Music Awards, essa história inusitada volta aos holofotes — lembrando a todos que ser um ícone vai muito além do palco.