Tati Machado e Micheli Machado: ginecologistas explicam o que pode levar à perda do bebê no final da gravidez
Publicado em 13 de maio de 2025 às 15:39
Por Matheus Queiroz | Notícias dos famosos, TV e reality show
Jornalista por vocação, apaixonado por música, colecionador de CDs e neto perdido de Rita Lee.
Tati Machado perdeu o filho nesta segunda-feira (12), mesmo dia em que a atriz Micheli Machado revelou caso semelhante ao público.

Uma triste coincidência abalou o mundo dos famosos nesta semana: com uma diferença de apenas três dias, a atriz Micheli Machado e a apresentadora Tati Machado perderam os filhos que esperavam na reta final da gestação. Em ambos os casos, elas notaram a ausência de movimentos nos bebês e procuraram os respectivos médicos, que notaram a parada dos batimentos cardíacos do feto. 585p17

Em nota divulgada à imprensa, a Dra. Paula Fettback, ginecologista e obstetra especialista em reprodução humana pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), destaca que, em uma significativa porcentagem dos casos, as causas de óbito fetal no final da gestação permanecem desconhecidas.

Entre as complicações mais prováveis, estão pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, insuficiência placentária, infecções, descolamento prematuro de placenta e malformações fetais.

Nós no cordão umbilical e presença de mecônio no líquido amniótico também são possibilidades em casos sem complicações aparentes. Tanto Tati quanto Micheli viveram gestações saudáveis, sem intercorrências.

MORTE FETAL INTRAUTERINA É RARA APÓS 37 SEMANAS DE GESTAÇÃO, EXPLICA MÉDICO

Também em nota à imprensa, o Dr. Paulo Noronha, ginecologista e obstetra pela Febrasgo, explica que a morte fetal intrauterina após 37 semanas é um caso raro. Segundo ele, estudos indicam que, mesmo em gestações de risco habitual, a chance de óbito fetal varia de 1,1 a 3,2 casos a cada 1.000 gestações.

No entanto, o risco aumenta após 42 semanas de gestação e fatores como diabetes gestacional não controlada, hipertensão, restrição de crescimento fetal, gestação por fertilização in vitro, algumas trombofilias e a idade materna avançada podem agravar o quadro.

O médico também explica que não existe um exame específico capaz de prever ou prevenir todos os casos de óbito fetal espontâneo. Diante de sinais de sofrimento fetal ou complicações maternas, o parto prematuro pode ser considerado, mas como muitas vezes o diagnóstico permanece desconhecido, o procedimento pode não ser realizado a tempo.

A principal recomendação é acompanhar de perto a saúde da gestante e do bebê, com a realização de um pré-natal adequado. 

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