





Esse garotinho fofo, com olhar tímido e bochechas redondas, cresceu diante das câmeras e, hoje, divide as noites com você. Da infância em São Paulo à bancada de um dos programas jornalísticos mais influentes do país, ele trilhou uma carreira de credibilidade, prêmios e... algumas situações embaraçosas transmitidas em rede nacional. 231p4u
Mesmo quem o vê religiosamente todas as noites talvez não saiba que seu primeiro trabalho foi como redator publicitário, lá nos anos 1980. Ou que ele chegou a apresentar um programa musical de rádio antes mesmo de aparecer na televisão. Já sabe quem é? Sim, o menino da foto é ninguém menos que William Bonner, âncora e editor-chefe do Jornal Nacional, nome central da TV Globo há quase quatro décadas.
Nascido em 1963 e criado na capital paulista, ele cresceu entre os bairros do Tatuapé e Higienópolis. Filho de descendentes libaneses, escolheu o curso de Comunicação Social com ênfase em Publicidade e Propaganda na ECA-USP e se formou no início dos anos 90. Mas sua ligação com os microfones começou ainda nos tempos de estudante: foi locutor e apresentador na Rádio USP FM, onde conduziu o programa "Trilha Sonora".
A estreia na TV aconteceu em 1985, na TV Bandeirantes, e logo chamou atenção por sua voz marcante e postura firme. Um ano depois, foi convidado para integrar a equipe da TV Globo de São Paulo, como editor e apresentador do SPTV. Ali começava uma trajetória meteórica que o levaria aos principais telejornais da casa.
Em 1988, ele migrou para o Rio de Janeiro, onde ou a apresentar o Fantástico, e depois o Jornal da Globo, dividindo a bancada com uma colega que também se tornaria sua companheira de vida, com quem teve trigêmeos e dividiu a cena por mais de uma década: Fátima Bernardes.
Mas foi em 1996 que a vida dele mudou definitivamente. Foi quando assumiu a bancada do Jornal Nacional e, poucos anos depois, também a função de editor-chefe. De lá pra cá, Bonner se tornou uma das figuras mais reconhecíveis do jornalismo brasileiro, marcando presença diária nos lares do país.
Ao longo da carreira, William foi premiado em diversas ocasiões, como no Melhores do Ano do Domingão do Faustão, e até venceu o Shorty Awards, conhecido como o "Oscar do Twitter", quando ainda era ativo nas redes sociais.
Apesar da postura impecável, nem sempre tudo sai como planejado. Recentemente, uma interação com a correspondente internacional Ilze Scamparini viralizou. Durante uma cobertura importante no Vaticano, o jornalista tentou um gesto de carinho ao vivo, colocando a mão no ombro da colega e esboçando um abraço. Ilze, com uma lesão séria no joelho, se esquivou visivelmente, criando um "climão" capturado por milhões de espectadores.
A internet reagiu rapidamente, com memes, teorias e hashtags. Mas ambos esclareceram o episódio com maturidade: Ilze explicou suas limitações físicas e prometeu o tão aguardado abraço para uma próxima oportunidade. Ele, por sua vez, elogiou a colega nas redes sociais e criticou os julgamentos precipitados.