





Lady Gaga, que fez exigências assim que pisou no Rio de Janeiro, não é apenas um dos maiores nomes do pop mundial — ela também é um fenômeno empresarial. Às vésperas de um megashow gratuito em Copacabana, no Rio de Janeiro, a cantora volta aos holofotes não só pela performance esperada, mas também pelo número impressionante que carrega fora dos palcos: um patrimônio estimado em R$ 1,8 bilhão. 593d6h
Segundo o portal Celebrity Net Worth, a fortuna de Stefani Joanne Angelina Germanotta — o nome por trás do alter ego Lady Gaga — gira atualmente entre US$ 300 e US$ 320 milhões, fruto de uma receita que ultraa o universo da música. De parcerias com marcas de luxo a investimentos em cosméticos e cinema, a “Mother Monster” mostra que sabe transformar talento em negócio.
A construção desse império começou cedo. Em 2008, junto com o lançamento do álbum "The Fame", Gaga fundou a Haus of Gaga, uma equipe criativa responsável por tudo que envolve a estética de seus shows — figurinos, adereços e cenários que se tornaram sua marca registrada.
Mais de uma década depois, em 2019, ela expandiu para o mercado de beleza com a Haus Labs, uma marca de maquiagem e skincare vegana, voltada para diversidade e inclusão, que já se consolidou como um dos braços mais lucrativos do seu império.
Lady Gaga também é um nome cobiçado no universo da publicidade. Ela já foi garota-propaganda da Tiffany & Co., estrelou campanhas da Valentino e da relojoaria suíça Tudor. Esses contratos milionários com marcas de prestígio internacional reforçam sua imagem como ícone global de estilo e sofisticação.
Se a música a lançou, o cinema consolidou sua versatilidade. O divisor de águas veio em 2018, com a atuação em Nasce Uma Estrela, ao lado de Bradley Cooper. A performance rendeu indicações ao Oscar e a vitória na categoria de Melhor Canção Original, com o hit Shallow.
Desde então, Gaga participou de projetos de peso, como Casa Gucci (2021) e Coringa: Delírio a Dois (2024). Este último, embora tenha ficado abaixo das expectativas de bilheteria, arrecadou US$ 206 milhões (R$ 1,16 bilhão) — longe de ser um fracasso comercial.
O momento atual de Lady Gaga é de celebração e conexão com os fãs. Após lançar o álbum Mayhem, ela embarcou numa série de apresentações marcadas por estruturas grandiosas e setlists divididos em cinco atos, como se viu no Coachella e na Cidade do México.
Agora, ela promete repetir o espetáculo no show gratuito que acontece em 3 de maio, no Rio de Janeiro, com expectativa de público na casa de 1,6 milhão de pessoas — um evento que deve movimentar R$ 600 milhões na economia local, segundo projeções do setor de turismo.
O diferencial de Lady Gaga está na capacidade de reinventar sua marca pessoal em múltiplos segmentos — música, cinema, beleza e moda. Enquanto outras estrelas se limitam a uma área, ela constrói um ecossistema próprio, onde tudo se conecta: o visual, a performance, a mensagem e, claro, o lucro.
Lady Gaga não é apenas uma artista. É uma indústria. E uma que continua crescendo, reinventando-se e influenciando gerações — com talento, visão e, como diria ela mesma, born this way.