Com a saúde ainda visivelmente debilitada, após ter ficado 40 dias internado no hospital, o Papa Francisco mostrou força de vontade e amor pelos fiéis ao surgir neste domingo (06) na Missa do Jubileu dos Enfermos na Praça de São Pedro, no Vaticano. 72206a
De cadeira de rodas, o pontífice emocionou ao acenar para o público e desejar um "feliz domingo a todos". "Muito obrigado", completou com a voz frágil.
O papa segue usando uma cânula nasal para aumentar a concentração de oxigênio no ar inalado, melhorando a qualidade da respiração. Em um dos momentos de maior emoção para os fieis, o Papa circulou por entre as pessoas que o aguardavam no local e sorriu durante todo o tempo, mostrando sua gratidão pelo carinho recebido.
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Depois de ar mais de um mês internado e tendo vivido momentos de muita tensão em relação ao seu estado de saúde, o Papa Francisco recebeu alta.
Mas o médico Sergio Alfieri, em entrevista ao jornal italiano Corriere Della Serra, assumiu que a equipe que o acompanhava no hospital chegou a cogitar suspender o tratamento para que ele pudesse "morrer em paz".
"Tivemos que escolher entre parar e deixá-lo ir, ou forçá-lo e tentar todos os medicamentos e terapias possíveis, correndo o risco muito alto de danificar outros órgãos. No final nós tomamos esse caminho”, explicou o profissional de saúde.
O Dr. Sergio detalhou ainda como foram os momentos mais tensos vividos pelo Papa Francisco no hospital, quando o pontífice teve um episódio de vômito com inalação, o que agravou o quadro respiratório.
“Mesmo quando sua condição piorou, ele estava totalmente consciente. Aquela noite foi terrível. Ele sabia, assim como nós, que talvez não sobrevivesse àquela noite. Vimos que estava sofrendo. Mas desde o primeiro dia ele nos pediu para lhe contar a verdade", pontuou.
